sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A medida em que o tempo passa vamos percebendo a intensidade da qual cometemos sempre os mesmos erros, ocultamos as mesmas palavras e com a ânsia de acertar continuamos a criar a superficialidade para que ninguém desvende além da nossa casca. Mas para que -se esconder de tal modo? talvez porque a medida em que observamos a nossa volta a única saída que encontramos é somente vestir a armadura para que ninguém descubra a profundidade  que temos. Mas de repente vem a claustrofobia de perceber o eu lapidado que  deixamos, assim, simplesmente vivendo a base de nosso inútil conformismo. Ai o corpo manifesta-se e começamos a obter uma úlcera infindável de tanto engolir tudo o que na verdade a gente queria vomitar. e tudo porque? pelo absurda insistência de guardamos tudo o que sentimos  adentro de nossa mesquinha alma fantasmagórica. Grite, liberte-se e espante todas essas coisas supérfluas  de dentro de você.

sábado, 15 de setembro de 2012

Naquela manhã de inverno ela só queria tentar entender aqueles sentimentos que pareciam tão ocultos.
A sensação era estranha, parecia que aquele frio atravessava dentre sua barriga despertando algo que ela nunca entendia.
Ao som daquela canção, com o vento estonteante barulhando as árvores, ao lado da janela de seu quarto ela recordará de momentos que nunca viveu, mas que de qualquer forma fazia um bem danado estando presente na sua memória de lembranças e sentia uma saudade imensa das sensações daquelas estorias criadas em sua mente.
A cada minuto que olhava para o relógio descobria que o tempo passa tão rápido, tanto que ás vezes sentia medo.
Tinha medo de fazer algo errado que não pudesse ser revertido, mas também tinha medo de não fazer algo e acabar errando.
Despertava tantas dúvidas que havia dentro de si e dentre elas só queria descobrir as palavras certas para as pessoas certas. Porque de qualquer forma entre mil contradições ela acabava fazendo tudo errado.
Ela só desejava mais profundamente querer ganhar o coração das pessoas que mais se importava e queria principalmente que tudo isso fosse recíproco.
Mesmo desejando ter um espaço nesses corações nunca sabia ao certo o que fazer para demonstrar tudo isso. Até que decidiu ser ela mesma tentando não se preocupar mais. Preferiu deixarem as coisas acontecerem naturalmente e resolveu confiar cegamente no tempo.
Acreditava que todo o seu destino já estava escrito e mesmo sabendo que sempre poderia fazer algo para mudá-lo decidiu que não o faria, pois independente do quanto demonstrasse verdadeiramente esses sentimentos nem todos os valorizavam. Teve momentos que chegou a desacreditar que os outros pudessem entende-la, mas ainda haviam pessoas que a faziam creer nisso, sentia-se tão bem na presença  daqueles que tinha certeza de que sempre estariam ali e poderia falar mil palavras,  sentia que havia alguém de quem um pedaço do coração a pertencia e tão naturalmente percebera que seria inutil calar-se deixando de demonstrar o que era bonito. Tornara-se otimista entre as poucas pessoas que valiam a pena.
As coisas e os seres podem ser imprevisíveis e a única coisa que podemos realmente aproveitar é demonstrar o que está no nosso coração para os poucos que nos fazem sentir confiantes. E da mesma forma que queremos um coração, devemos dá-lo as pessoas que merecem por despertar a magia junto de nós, devemos somente partilhar todo o amor que temos.
Por que a gente insiste em quebrar a cara?
Quantas vezes batemos na mesma tecla esperando que as coisas mudem? Quantas vezes criamos esperanças em coisas e pessoas que não valem a pena?
Não adianta e nem é necessário sofrer. Porque a vida não é movida a simples sentimentalismos e a pessoas que não nos fazem bem.
A vida é muito mais que dores de amor. A vida é maravilhosa quando você não tem medo de revolucioná-la.
Medo de ficar só?
Não, isso já não serve mais de justificativa. A gente nunca está só, NUNCA.
Porque solidão não significa não ter aquele alguém para amar, solidão de verdade é quando vivemos em um mundo onde não temos ninguém em quem confiar, isso é solidão.
E não precisa ter medo dela, pois enquanto tivermos um sorriso na cara e confiarmos em nós mesmos, nunca nos sentiremos sós. Porque ninguém é nossa felicidade, ninguém muda a nossa vida, isso são apenas clichês para o conformismo; as únicas pessoas que podem buscar a felicidade somos nós.
Então faça uma lista de seus sonhos, foque em um objetivo e agarre todas as oportunidades que aparecerem. Não espere o tempo passar para tentar resolver tudo por medo de você ser feliz. Apenas sorria e viva, pois o tempo não será generoso com ninguém.
Aproveite as coisas mais simples, como um abraço, um sorriso, um amigo. é isso que faz a diferença.
Tenha orgulho de si e apenas voe, acredite, lute. Não tenha medo, pois enquanto houver um milímetro de independência jamais nos sentiremos sós.
Quantas pessoas passarão pelas nossas vidas? Muitas.
Quantas delas valem a pena? Algumas talvez.
Então vivas para as pessoas que lhe fazem bem, cultive o carinho dos que valem a pena.
Esqueça todas as mágoas, e todas as pessoas que lhe machucaram. A vida nos dá muitas provas para que levemos conosco uma lição e para que saibamos a prestar mais atenção aos pequenos sinais. Porque é nas horas difíceis que descobrimos quem realmente vale a pena e quem realmente devemos guardar no coração.
Os que nos machucaram? Esses terão seus momentos de lágrimas, pois todo o mal feito será pago.
Viva com determinação para que um dia os odiosos se corroam vendo sua felicidade!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Quatro e meia da manhã, uma dose de café bem forte, por favor. Que é pra ver se consigo acalmar essa inútil ansiedade. Coloca bastante açúcar, preciso de glicose para ver se recarrego todas as minhas forças que deixei naquela esquina. Solidão. Apenas uma xícara de café, e um pedaço de papel onde eu coloco estes versos insanos de tudo que analisei naquelas coisas mesquinhas. Muitas pessoas, muitos lugares. Oh deus, só de analisa-las me subiu uma angústia que queima. Fechei as cortinas, prefiro ficar só, no escuro, bebendo meu café.
Algum sentido para esses mistérios? Ah, o destino é tão imprevisível.
A única coisa que sei, é que não sei de nada. É tudo sem explicação. Reli meus versos amarelados, mesmo assim, não pude nada compreender.
Fotografias, papéis, xicaras ao chão, o tempo passando.
Quinta xícara de café, e ainda estou acordada vendo o tempo passar.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Já estive a ponto de perder as esperanças (quem nunca esteve). Mas foi só de olhar pela minha janela e sentir a brisa daquela tarde que meus sonhos voltaram a aparecer. Posso não ter as melhores coisas do mundo, mas a cada vez que vejo as coisas mais simples que tenho para serem aproveitadas,eu sinto um milagre. Sinto que existe um ser superior que me deu a chance para aproveitar cada detalhe, e isso não tem preço. Não importam as pedras que apareçam em meu caminho, desde que eu saiba o valor que elas terão para minha existência. Nada é por acaso.
Não importam os problemas, não importam as pessoas que tentam me machucar, pois mesmo sabendo que não agrado a muitos por aí, eu levo junto comigo a certeza daqueles que me amam de verdade, e isso não tem preço. Não nasci para que todos gostem de mim, mas tenho espaço o suficiente para dar e receber amor daqueles que sempre se mostraram verdadeiros. Aí eu sinto a alegria, nas coisas verdadeiras. Sinto a cada dia que acordo que eu posso dar um novo passo e chegar muito mais longe. Sempre terão aqueles que me desejam o mal, mas o que é o mal perto da positividade. E as coisas boas só estão reservadas para quem as merece e o que mais tenho feito é ser justa comigo mesma para que eu possa conquistar tudo aquilo que desejei. A cada dia aprendo uma nova lição, e tudo pela simples tarde que me mostrou a beleza na simplicidade e quem consegue ver o valor dessas coisas simples realmente és feliz. O vento me trouxe uma trilha sonora, o sol iluminou meu caminho, o céu me mostrou a liberdade e a vida é o maior instrumento para me trazer a fé. Porque viver é a chance divina que temos para sermos quem quisermos. 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011


Eu realmente demonstrei não me importar, mas posso te contar um segredo?

Durante todo esse tempo eu observei você. E não pense o contrário, eu percebi que seus dedos suam quando está nervoso e percebi seu sorriso tímido depois de alguns beijos.
Posso te confessar uma coisa? Na verdade eu sempre me importei, desde a primeira vez que eu te vi já fiquei marcada. Lembra a nossa primeira noite juntos? Sabe o que me aconteceu? Depois que você partiu eu não consegui fechar meus olhos de alegria e tudo porque de todo esse tempo que passei e de todas as peles que acariciei, nenhuma delas me fez sentir a sensação que você me causou. Sabe, na verdade eu terei todas as provas se você ainda duvidar, porque as estrelas presenciaram aquela noite em que eu escrevi um poema pra você. Elas guardaram cada letra e cada sentimento.
Posso te contar mais uma coisa? A verdade é que eu morro de saudades do seu beijo, ele é viciante. Eu queria tanto que tu apareceste agora como naqueles desenhos animados, em um passe de mágicas para que eu pudesse lhe dizer que realmente me importei. E não pense que aquelas palavras foram da boca para fora. Eu sei bem que você duvida disso tudo, mas eu me conheço tanto que também sei que nunca fui daquelas pessoas capazes de dizer tudo o que sentia. Mas o seu sorriso continua contido no meu travesseiro nos meus 5 minutos antes de dormir. E quer saber? Existem ainda tantas outras coisas, ás vezes parece mais complicado. Mas não duvide quando eu digo que ouvindo aquela canção eu lembrei de ti, parece que aqueles versos narravam meu momento. Então pintei um coração no seu nome para expressar o seu significado.
Tão perto e tão longe, tão frio e tão quente, todas essas mínimas coisas que vem tudo de uma vez só. São só sentimentos ocultos que permanecem intactos. 

domingo, 25 de setembro de 2011

A gente cisma em bater na mesma tecla e criar esperanças onde não se pode ter.
Acho que já começamos tudo errado. Na verdade fui longe demais desde o instante em que naquela noite fria eu aceitei seu casaco, talvez eu não devesse  sentir seu calor. Depois um beijo, um abraço e algumas palavras. Apenas instantes, e olha só como as coisas estão hoje. Porque nos deixamos levar por um momento? Por que guardar tão a fundo esses instantes?
A verdade é desde que te vi eu acreditei que você seria a pessoa certa. Apostei todas as minhas fichas (e acabei perdendo o jogo). Desde quando você me sorriu tive a sensação de que você estaria no meu destino, e eu não errei você realmente estava, mas não da maneira que pensei que seria. Eu tremi ao lhe ver e olha só o que você me deixou, olha o que restou, apenas o meu cabelo bagunçado e algumas lembranças antes de dormir.
Mas eu lhe pergunto aonde foram parar aquelas promessas? Eu pensei que seu casaco estaria disponível para sempre, mas agora estou no frio sem nem sinais de outros tempos. Nem sequer um dejavú eu sinto.
Queria tanto mudar algumas coisas. Na verdade aquela noite eu precisei de seu beijo, (realmente precisava), Mas eu pensei que seria assim, coisa passageira; em momento algum pensei que iríamos tão longe.
Do nada você surge no meio da multidão e eu ainda tenho a lembrança do seu semblante.
Sabe, eu não queria confessar, mas tenho que lhe dizer que as vezes eu sinto o seu perfume. E na verdade, bem no fundo eu também não queria mais lhe escrever, mas esse turbilhão de sentimentos precisam ser deixados em algum lugar. O que eu ainda espero é um sinal. Acho que da mesma maneira com que o destino mostrou nosso começo, ele também pode mostrar nosso fim. Eu preciso seguir minha vida sem aquelas lembranças. Eu preciso me adaptar sem seu casaco, sem seu carinho, seu semblante. Então só me digas quem tu realmente és, aliás, esse é o ponto principal. Como sentir algo tão forte se nem seus segredos eu sei? Como confiar se nem tua história eu  presenciei?
Eu ainda tenho seu número na minha agenda, mas eu não quero ouvir sua voz, na verdade minha razão não quer. E tampouco eu quero desvendar seus mistérios, porque eu gosto do misterioso e eu bem sei que assim será melhor. Longe de seus segredos, evitando machucar meu coração.
Então vou seguindo para qualquer lugar adaptando-me ao frio, ajeitando meus cabelos e apagando seu semblante.