domingo, 26 de fevereiro de 2012

Quatro e meia da manhã, uma dose de café bem forte, por favor. Que é pra ver se consigo acalmar essa inútil ansiedade. Coloca bastante açúcar, preciso de glicose para ver se recarrego todas as minhas forças que deixei naquela esquina. Solidão. Apenas uma xícara de café, e um pedaço de papel onde eu coloco estes versos insanos de tudo que analisei naquelas coisas mesquinhas. Muitas pessoas, muitos lugares. Oh deus, só de analisa-las me subiu uma angústia que queima. Fechei as cortinas, prefiro ficar só, no escuro, bebendo meu café.
Algum sentido para esses mistérios? Ah, o destino é tão imprevisível.
A única coisa que sei, é que não sei de nada. É tudo sem explicação. Reli meus versos amarelados, mesmo assim, não pude nada compreender.
Fotografias, papéis, xicaras ao chão, o tempo passando.
Quinta xícara de café, e ainda estou acordada vendo o tempo passar.