domingo, 22 de maio de 2011

A brisa me tras a lembrança de outros tempos. Em meu rosto sinto o vento de alguns anos.
As recordações me aparecem do nada, em uma tarde acinzentada e nela permaneço lembrando de outras épocas.
Lembro-me das histórias que vivi e das pessoas que passaram pela minha vida.
Lembro-me dos conselhos que segui e também dos conselhos que desperdicei.
Lembro-me de quando tudo o que me bastava para eu ser feliz era a papinha com leite quentinho.
Lembro-me do cheiro de terra molhada que a chuva deixava.
Lembro-me das brincadeiras tão banais que mais me fizeram sorrir.
Lembro-me das palavras que me foram úteis mesmo depois que cresci.
Lembro-me das velhas canções.
Lembro-me da moda pantalona.
Lembro-me dos meus erros e acertos.
Lembro-me das qualidades que melhorei e dos defeitos que piorei.
Lembro-me dos sonhos que tive, dos ídolos "eternos", das brincadeiras inocentes, dos abraços, das brigas, da sinceridade de uma criança, da liberdade em demonstrar tudo o que eu sentia, das palavras doces, das coisas mais simples.
Um dia a gente cresce e, passa a perceber o valor de uma infância, um dia a gente descobre que temos que encarar a realidade de frente, e que o mundo está aberto para nós construirmos nosso futuro, pois ele está somente em nossas mãos. Um dia a gente percebe que muitas pessoas perdem a sinceridade de uma criança, e percebe que o simples leite quente já não nos basta para sermos felizes (esse talvez seja um ato egoísta de nossa parte, mas a gente cresce e isso flui naturalmente).
Uma lembrança, uma história, uma lição! 

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