quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

De repente sua casa já está vazia outra vez, você percebe que não tem mais ninguém ali para lhe fazer companhia nem mesmo para acompanhá-lo em seu silêncio. Nesse meio tempo seu corpo entra em nostalgia perante essa solidão.
Mais que de repente você está só sem ninguém para ouvi-lo a não ser as paredes, e que grande ironia citá-las, justo elas que são nosso alvo de raiva, talvez com tanta fúria elas sejam as últimas a querer nos escutar.
E nessa solidão de pessoas e paredes nos fechamos ali naquele cantinho e sentimos a carência devido a essa tal abstinência de vozes e ouvidos!

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